sexta-feira, julho 07, 2006

Madrugada


Quando a madrugada for de leite
E deslizar pelo teu corpo
Que te encharque
Que te molhe os olhos de lágrimas aquecidos
E o vapor do tempo
Que te seja, que te seja o mais fiel
Amigo
Que te passe, que te gire no mesmo
Sítio onde morras
E que morras no mesmo sitio
Onde esqueces
E que chores...